quinta-feira, 30 de setembro de 2010

AMIGOS

Não abunda por aqui... Tenho alguns temas que quero falar, mas nenhum fica escrito como acho que devia, por isso vou-me limitando a por aqui algumas coisas que tenho visto e lido e que é bom partilhar...

Um destes dias vou falar de amigos, dos meus AMIGOS, mas hoje só lhes deixo isto:


UM AMIGO...

Ajuda-te
Valoriza-te
Respeita-te
Acredita em ti ...
Nunca te goza
Compreende-te
Nunca se ri de ti
Aceita-te como és
Perdoa os teus erros
Acalma os teus medos
Oferece-te o seu apoio
Ajuda-te a levantares-te
Ama-te por aquilo que és
Entrega-se-te incondicionalmente
Diz-te a verdade, quando precisas ouvi-la…
Grita-te, se necessário, quando não queres ouvir…

** Este texto estava no FB de uma amiga, mas eu fiz uma alteração ou outra...

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Uma história de amor!

Sou um menino lindo! Sou pretinho, com as patas brancas, a ponta da cauda branca e o peito branco! Dizem que sou um menino com os olhos mais doces do mundo. Eu não sei, porque não conheço assim muito do mundo e o meu mundo tem muitos meninos como eu, com uns olhos iguais aos meus! Não tinha casa, não tinha quem quisesse partilhar a vida comigo. Vivi com a minha mãe desde que me lembro, mas ela não pode ficar comigo e não tinha mais ninguém. Estava fechado num canil, com os manos. Até que um dia apareceram umas pessoas. Eram simpáticas e pegaram em mim ao colo, começaram a fazer-me festas e a olhar para mim com um olhar que nunca tinha visto. Não sei muito bem o que é, porque sou um bebé e não sei nada de sentimentos, mas aquelas pessoas olhavam para mim de forma diferente. E eu gostei logo muito delas, porque me faziam festas e me chamavam um bebé lindo! Sei que sou um bebé, mas acho que sou parecido com os meus manos. Elas achavam que eu era lindo e fiquei muito contente. O meu coração começou a bater de forma diferente, e na altura até me assustei. Depois elas disseram que eu ia ter uma casa nova e levaram-me para um carro, fomos para um lugar onde me fizeram doer nas costas… Dizem que faz bem, que são vacinas, mas eu não gostei assim muito. Depois saímos de lá (ainda bem, porque estava um bocado aflito) e fomos para a minha casa nova. O meu coração continuou a sentir coisas diferentes, tenho muita vontade de estar ao pé delas, gosto muito quando as pessoas chegam a casa e falam comigo, até tenho um boneco para brincar com elas! Vejo que elas continuam com aquele olhar diferente! Acho que gostam de mim, muito e eu gosto muito delas! Não podia passar sem elas, sem os seus abraços, sem as ouvir com aquela voz doce a chamarem o meu novo nome… Gosto mesmo daquelas pessoas que são as minhas novas donas! Sou um cãozinho com muita sorte!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Um conto por semana...

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram juntar-se em grupos, assim agasalhavam-se e protegiam-se mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram afastar-se uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam fazer uma escolha:
Ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram.
Moral da História
:O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar as suas qualidades.

Uma tartaruga

Será que quando as pessoas são infelizes se esforçam para humilhar as outras? Este texto é uma alarvidade! Sabe o que é isso D. Margarida? E só pode ter sido escrito por alguém profundamente infeliz, humilhado e sem noção do ridículo... E pensar que há quem leia o que esta criatura escreve!!!
E não é por ser gordinha que escrevo o que escrevo: sou, mas sou muito feliz! Tenho amigos, faço parte de um grupo, de uma "grande família", e não digo palavrões (aliás às vezes alguém goza comigo por não dizer nenhum tipo de palavra feia), não faço xixi de pé (muito menos no Bairro Alto) e não tenho problemas de relacionamento! Acho que só uma pessoa de mal com a vida pode ser tão fútil! Mas não me espanto; já li um dos livros da pessoa em questão (livros??? não são bem livros, são palavras escritas que pretendem ter algum sentido) e já tinha percebido há muito tempo que a futilidade é o que domina por esses lados, mas desta vez deve ter dado folga ao Tico (o Teco já se despediu há algum tempo, porque nem ele aguentava)!
Era capaz de lhe bater com uma tartaruga morta até ela miar!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Ainda o futebol...

Parabéns aos vencedores... Mas não se esqueçam que "ainda há muita frango para virar"! (J dixtit)

Um conto por semana...

"Escuta as vozes da terra

Durante a infância, o meu avô era o meu melhor amigo. Quando estávamos juntos, tudo me parecia perfeito.
Gostávamos ambos de passear pelos bosques. Nunca íamos muito longe, nem andávamos muito depressa. Escolhíamos caminhos sinuosos. Enquanto caminhávamos, eu fazia imensas perguntas:
― Avô, porque é…?
― O que se passaria se…?
― Será que às vezes…?
Um dia, perguntei:
― Avô, o que é uma oração?
O meu avô ficou em silêncio durante muito tempo. Quando chegámos junto das árvores mais altas da floresta, respondeu-me com uma pergunta:
― Alguma vez ouviste o murmúrio das árvores?
Pus-me à escuta, atento, mas foi em vão.
― Vê como as árvores sobem até ao céu. Tentam subir sempre mais. Querem chegar às nuvens, ao sol, à lua e às estrelas. Procuram elevar-se até ao céu.
Pensei nas árvores, procurei ouvi-las. Enquanto reflectia, sentei-me numa rocha velha, coberta de musgo. O meu avô explicou:
― As rochas e as montanhas também falam connosco. A sua calma e o seu silêncio inspiram-nos tranquilidade.
Depois de ter reflectido durante bastante tempo, peguei numa pedra e coloquei-a no meu bolso. Caminhámos um pouco mais, até junto de um ribeiro. A água borbulhava, cintilava, e viam-se pequenos peixes a nadar.
― Avô, os ribeiros também murmuram?
― Claro. Bem como todos os lagos, rios e cursos de água. Às vezes, correm tranquilamente. Espelham as nuvens, os pássaros, o sol ou as estrelas. Outras vezes, escoam-se em redemoinhos, lançam-se no mar ou evaporam-se no céu. E o ciclo recomeça… Também se riem e divertem com os seus amigos rochedos. Dançam, saltam, tornam a cair…Mas a natureza conhece outras formas de se exprimir. As ervas altas procuram o sol e as flores exalam o seu perfume doce. Quanto ao vento, sussurra, geme, suspira, e sopra-nos as suas palavras. Escuta o canto dos pássaros de manhã cedo, escuta o seu silêncio antes do nascer do sol. Consegues ouvir a melodia do pintarroxo ao cair da tarde? Os animais correm pela floresta, tornam-se reluzentes com a água, escalam montanhas, voam até às nuvens, ou refugiam-se na terra. É assim que todos os seres vivos participam na b eleza do mundo…
Calámo-nos os dois. O meu avô olhava o horizonte e eu reflectia no que ele me tinha dito sobre as rochas, as árvores, a erva, os pássaros e as flores. Acabei por lhe perguntar de que modo rezavam os homens. O meu avô sorriu e passou-me a mão pelos cabelos. Respondeu:
― Tal como a natureza, os homens têm a sua linguagem própria. Podem inclinar-se para cheirar uma flor, ver o sol despontar no horizonte, sentir a terra mover-se docemente, ou saudar o dia que começa. Pode-se passear num bosque coberto de neve num dia de Inverno e ver o próprio sopro confundir-se com o sopro do mundo. A música e a pintura são também formas de expressão, de linguagem…. Às vezes, sentimo-nos tristes, doentes ou isolados. Então, repetimos as palavras que os nossos pais e avós nos legaram. Mas é preciso que cada um encontre as suas próprias palavras. O que é importante é dizer o que verdadeiramente se sente, o que nos vem do coração.
Passado algum tempo, o meu avô disse que eram horas de regressar. Mas eu tinha uma última pergunta:
― Será que há respostas para as nossas orações?
Sorriu.
― Se as escutarmos atentamente, as orações contêm as suas próprias respostas. Nós somos como as árvores, o vento e a água. Não podemos mudar o que nos rodeia, mas podemos mudar-nos a nós mesmos. É evoluindo que transformamos o mundo.
Depois deste passeio, ainda voltámos a passear juntos. De cada vez, tentei escutar as vozes da terra, mas creio que nunca as ouvi. Um dia, o meu avô deixou-nos. Continuei a pensar nele com todas as minhas forças, mas ele não voltou. Não podia voltar. Rezei até mais não poder. Depois, deixei de o fazer. Sem ele, tudo me parecia sombrio. Sentia-me muito só.
Alguns anos mais tarde, durante um passeio, sentei-me debaixo de uma árvore enorme. Os ramos mexiam e as folhas sussurravam. Ouvi o murmúrio de um ribeiro e o canto de um pintarroxo, pendurado numa madressilva. Ouvi também um ligeiro sussurro, misturado com o sopro do vento, com o canto dos pássaros e com o marulho da água.
Tal como o meu avô me ensinara, a terra falava comigo. Então, também eu murmurei, docemente:
― Obrigado pelas árvores grandes e pelas flores, pelos rochedos e pelos pássaros. E, sobretudo… obrigado pelo meu avô!
Foi então que algo aconteceu.
Senti – outra vez – o meu avô perto de mim…
E, pela primeira vez desde há muito tempo, tudo me parecia perfeito."
Douglas Wood
Grandad’s Prayers of the Earth
Paris, Gründ, 2000
(Tradução e adaptação)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Eu não vou fazer disto um blog de Futebol (só se não me apetecer) mas hoje tinha que ser...

Quando o futebol anda mau, o país anda mau… Ou dize-versa (um conhecido treinador nosso utiliza esta expressão).
E as coisas não andam nada bem, nem para um lado nem para o outro…

Ontem o Sporting de Braga perdeu 6 a 0 com o Arsenal. Tá bem que é o Arsenal; tá bem que o SB nunca tinha ido a uma competição europeia; tá bem que isso deve ser uma grande pressão; tá bem que ainda há mais jogos e perder tão mau é por 1 como por 6. Está tudo muito bem, mas vamos lá a ver as coisas: se eu fosse uma grande adepta do SB a esta hora estava muito chateada; assim estou só um bocadinho, porque simpatizo com o SB e porque nunca gosto que as nossas equipas percam nestas competições importantes (lá no estrangeiro).

Hoje o Sporting joga com o Lylle e o Porto com o Rapid de Viena (por acaso se não fosse a minha afirmação anterior, talvez fosse torcer hoje pelo Rapid, porque até gostei muito de Viena. Também gosto do Porto, não simpatizo assim lá muito com o FCP, mas enfim). O SCP espero que leve um bom mapa, porque o caminho para as vitórias este ano está difícil.
Amanhã se verá!

Mas a grande novela é a selecção! Vamos ou não despedir o Carlos Queiroz? Isto 2 meses (ou coisa parecida) antes do inicio do apuramento. Na semana em que começou o apuramento ainda não estava decidido. Mas não faz mal porque a selecção é tão boa que joga em piloto automático. Só é pena não o demonstrar tantas vezes como gostaríamos… Agora afinal o piloto não é assim tão bom e toca de ir pedinchar ao Mourinho para vir cá fazer “uma perninha”. É impressão minha ou há aqui alguma coisa que não bate certo? O Mourinho vem cá fazer um part-time? Ou é treinador interino? Deixa o Madrid aos bocadinhos ou como é? Há coisas muito estranhas no mundo do futebol…

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Só para animar:

Estes amiguinhos vão estar de volta em Agosto do próximo ano!!!!!!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Oi?!?!?!?!?!

Comentário do treinador de um clube de futebol português, depois do jogo desta jornada:

" Dos 11 jogadores, 7 levaram cartão amarelo, só 2 é que não..."

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Considerações sobre um fim-de-semana e um óptimo fim de tarde

O fim-de-semana não foi fácil... Teve uma série de emoções à mistura e às tantas, estas todas juntas não deram lá muito bom resultado! Foram emoções fortes, entre o sentir-me posta de parte dentro de um sitio onde devia fazer parte de tudo, foi o reencontro com pessoas que vão estando sempre presentes na minha vida, ao longo dos anos e foi especialmente o regresso a uma coisa que não gosto nada de fazer, mas que reconheço como de extrema importância e por isso lá vou lutando todos os dias: conduzir!
Mas foi sobretudo a gratidão que me esmagou... Uma gratidão que não consegui demonstrar e que me deixou sem saber como agir! Porque é que é tão difícil expressar aquilo que sentimos?
Para além disso foi cansativo: muita coisa para limpar, arrumar... A "lida da casa", que gosto de fazer, mas que cansa! Depois os jantares animados e divertidos, mas que não permitiram que me deitasse atempadamente de forma a recarregar energias! Mas foi bom! É bom sentir-me parte daquela família!
Ontem o fim de tarde foi muito bom! Deu para acalmar e preparar-me para mais uma semana! Na praia, ainda com os últimos raios de sol a aquecer a pele e o barulho do mar! A fugir de gaivotas, que para mim eram demasiado grandes, mas houve quem pensasse que para gaivotas até eram pequenas... Enfim, diferentes pontos de vista sobre as ditas! Um fim de tarde calmo como se quer!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O meu mau feitio!

Eu tenho mau feitio (ainda não tinha dito? Falha minha...)!
Mas detesto que me digam como agir em relação a coisas importantes, que me incomodam... Detesto o tom paternalista e de quem age sempre correctamente! Eu sei que esta não é uma boa característica e que não me podem chamar de humilde... Lololol! Devia aceitar conselhos de quem é mais ajuizado! Mas comigo funcionam sempre de forma inversa: quanto mais me dizem para fazer de uma forma, mais vontade tenho de fazer da outra completamente ao contrário! Não sou uma pessoa fácil!
No outro dia, estava eu muito animada com um jantar, quando a conversa de inicio descambou para aí... "Porque não pode ser assim... Porque não está bem... Porque isto e porque aquilo..." Eu resolvi por-me à margem... Resolvi deixar o assunto para os outros, para não estragar um momento que se queria divertido, mas acho que não fui lá muito bem sucedida... Este meu mau feitio!
Mas é que eu acho que as relações entre seres vivos (capazes de se relacionarem) não são uni direccionais... Se eu gosto muito de uma pessoa e sinto que ela se está a afastar, por alguma razão, então vou tentar perceber o que é, tentar perceber o que aconteceu! Não a deixo afastar-se e depois vou dizer: "Ai que pena que eu tenho, gostava tanto daquela pessoa e ela afastou-se... E eu não tenho culpa nenhuma..." Mentira! Se entretanto a pessoa se continuar a afastar, mesmo depois de perceber que eu vou sempre aceitá-la, porque gosto dela, aí já é outra conversa, agora assim, à primeira dificuldade "ah e tal, é alguém de quem gosto muito, mas pronto... Fico à espera porque a obrigação não é minha..."
Agora pergunto eu: nestas coisas existem "obrigações"???
Lá estou eu com o meu mau feitio!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Um dia...

Fugimos! Pode ser para Nice ou para outro lado qualquer!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Há pessoas...

Capazes do melhor e do pior!
Se calhar não há pessoas, se calhar somos todos assim! A minha avó dizia que ninguém se conhece e é bem verdade! Mas há pessoas capazes de reconhecer os seus defeitos, capazes até de os admitir, se calhar não perante toda a gente, mas perante alguém em quem se confia totalmente... Admitir fraquezas, erros, defeitos não é fácil... Mas há pessoas que olham para si mesmas e pensam que os únicos defeitos que têm são, no máximo, ser teimosa (que, por alguma razão, é um defeito bem visto) ou muito directa (este dito com orgulho, porque se convencionou, vá-se lá saber porque também, que ser directa é bom... quando do meu modesto ponto de vista, por vezes ser directa é o equivalente a ser mal educado, bruto, rude)... Há pessoas sempre dispostas a apontar o dedo, a fazer notar os defeitos dos outros e dos seus, nem sequer pensar neles! Eu, à conta de tento pensar nisso, desenvolvi uma teoria (que como todas as teorias, é possível de ser destruída por outra muito mais válida): essas pessoas só são assim, para esconder os seus próprios defeitos! Elas sabem que os têem e devem ter dificuldades acrescidas em conviver com eles, por isso, em vez de os tentar minimizar, aumentam os defeitos dos outros para ver se os delas passam despercebidos! Essas pessoas são duplamente infelizes e infelizmente um dia vão ficar sozinhas...
E pronto, era isto que tinha para partilhar hoje!
(A esta hora estão vocês a pensar no que me aconteceu para escrever isto tudo... "Ah, e tal, ela anda muito em baixo... Alguém a anda a difamar... De quem será que está a falar?" Aproveito para esclarecer, que não... Que não ando muito em baixo... Que sim, que provavelmente alguém me anda a difamar, mas não é nada a que não esteja razoavelmente habituada... Que não, não estou a falar de ninguém em especial, mas se a alguém servir a carapuça, como se diz em linguagem popular, então essa pessoa deve repensar bem a sua vida, antes que seja tarde...)

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

2ª Feira

Mais uma 2ª feira que chega, depois de um fim-de-semana agitado, com muito trabalho, mas muito bom! É bom quando as coisas crescem, quando trabalhamos e vimos o fruto do trabalho, quando estamos tão bem num local que não nos apetece nunca sair de lá! Quando percebemos que as outras pessoas também estão lá bem, quando sabemos que tudo o que conseguimos é nosso, se deve ao nosso esforço, mas tudo é comprado e escolhido a pensar num determinado sitio, a pensar no que queremos! Quando fazemos planos e os vemos concretizarem-se! É muito bom quando sabemos que não estamos sozinhas, que aconteça o que acontecer, nunca vamos ficar sem saber o que fazer, porque vamos sempre ter quem esteja ao nosso lado!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Os blogues

"Eu também prefiro os blogues, acho que o FB é o mundo do imediatismo, onde tudo se passa ao segundo e 15 minutos depois já há mais uma série de publicações...

Nos blogues podemos deixar uma opinião, um pensamento, funcionam quase como um diário partilhado! E é engraçado como nos habituamos a eles e aqueles que visitamos tornam-se um bocadinho parte de nós..."
Este texto foi um comentário meu a este post! E depois fiquei a pensar que existem por aí muitos blogues muito interessantes, onde as pessoas contam o que lhes vai na alma e o que lhes acontece no dia a dia... Fiquei a pensar em como isto é novo no mundo (novo, não significa que seja de há 1 mês... Novo, em termos históricos...) É novo a partilha com pessoas que desconhecemos, é novo ler coisas escritas por pessoas que não são escritores, é novo ter um universo paralelo em que conhecemos pessoas sem realmente as conhecer e em que queremos que tudo lhes corra pelo melhor!
É novo e, de alguma forma, mais fácil! Essas pessoas não implicam com as nossas vidas quotidianas, não nos trazem desilusões, não nos decepcionam... Nós não as decepcionamos, ninguém nos cobra nada e temos a moderação de comentários... Não precisamos de estar sujeitos a comentários menos simpáticos, abusivos ou que nos desagradem de alguma forma! Na nossa vida daqui deste lado não é bem assim... Não há a moderação de comentários quando discutimos, as pessoas que connosco vivem não são perfeitas e nós menos ainda!
Mas o realmente interessante é que estes dois mundos não são incompatíveis, antes pelo contrário, completam-se! É bom andar por aqui e muitas vezes funciona como um anti-depressivo, como algo que nos ajuda a ver as coisas de outra perspectiva! Por isso gosto de andar por aqui!