quinta-feira, 29 de julho de 2010

Calor...

É assim que ando, com este calor... Vivo num último andar e lá em casa parece que estamos na sauna... Acabamos de tomar banho e queremos voltar para o duche, a água é o mais fria possível, as janelas estão abertas e há uma ventoinha, mas nada disso se revela eficaz para combater este calor, que me deixa ko...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

"Perguntei ao tempo...*

Há algum tempo que ando para escrever sobre o tempo, mas tem-me faltado tempo, e quando tenho tempo, falta-me a inspiração para aproveitar bem esse tempo.

"Escrever sobre o tempo, já estão vocês a pensar, é quase tão mau como falar como o tempo, é de quem não tem mais nada para dizer e/ou escrever... "Pode ser, mas eu não vejo assim, e acho que ainda vou a tempo de provar o meu ponto de vista...

O tempo é um conceito muito vasto, que abarca várias dimensões... Vocês é que pensaram em pequeno, porque falar do tempo não é dizer se está bom ou mau tempo, ou falar do calor abafado que se tem vindo a sentir, sem no entanto estar sol. Essa é uma dimensão...
O tempo pode ser também o tempo do relógio, o tempo desculpa, a ele associado. O tempo pode ser aquilo que usamos como desculpa para tudo: não tenho tempo... Não posso ir lanchar porque não tenho tempo; não vou à praia porque não há tempo; não ligo mais vezes porque o tempo é curto... Deste tempo, ou falta dele, eu não gosto...
Depois há o tempo, este tempo do "há muito tempo" ou "há pouco tempo"... É aquele tempo do "há muito tempo que já foi dia de receber" ou do "fui de férias há tão pouco tempo e já queria ir outra vez".
E há um muito interessante: o tempo dos jet lags... Aquele tempo em que saímos de França às 18h30 e chegamos ao nosso país às 19h45min, quando na ida (que estávamos ansiosas por chegar e queríamos muito que o tempo passasse), saímos de cá às 9h30min. e chagámos lá às 11h45min... Esse é um tempo muito interessante, quase que conseguimos sair de um sitio e chegar a outro à mesma hora, tendo em conta que esses locais são separados por quase 5000 Km e têm horas = tempos diferentes! Ainda gostava de saber se há algum sitio de onde se saia que se consiga chegar cá antes da hora a que saímos de lá? Era a única forma de andar para trás no tempo... Porque o tempo não pára, não volta atrás e não se compadece daquilo que queremos ou não!
E depois há o tempo relativo, ou seja: tenho férias 2 semanas, tão pouco tempo, ou, te´m férias 2 semanas, tanto tempo... Este é o que mais me interessa, porque é o mais diferente... Hoje quando me apercebi que o fim-de-semana está à porta, quase dei pulos de contente... Quero que o tempo passe depressa! Mas depois recebi uma sms de uma amiga a dizer que chegou agora ao seu local de mini-férias, onde vai estar até Domingo. Aposto que ela não quer que chegue o fim-de-semana, quer que o tempo passe devagar!
E ainda há aquele tempo que gostávamos de parar, que gostávamos de ficar lá!
Espero não ter roubado muito do vosso tempo, e se não escrevo mais sobre o tempo é só porque agora estou a ficar sem tempo! Se tiverem tempo digam qualquer coisa, porque por vezes até falar sobre o tempo é interessante...
* ... quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu que o tempo tempo tem o tempo que o tempo tem." Acho que era mais ou menos isto que gostávamos de dizer na escola...

Já vos aconteceu?

Terem uma ideia óptima para escrever um post ainda melhor, um daqueles mesmo bons (como nunca se viu e não sei se alguma vez se verá por aqui...) e depois, por falta de tempo, por pessoas a mais à volta, por estarem quase a adormecer ou acabados de acordar, por estarem longe do computador, sem papel e sem caneta ou só porque naquela altura não dá jeito, não escrevem e depois quando há tempo, estão sozinhos ou num ambiente calmo, bem acordados, perto do computador ou com caneta e papel, e por acaso dá mesmo jeito, vão escrever e... Ups... Afinal não tem nenhuma ideia luminosa e aquela que parecia óptima há algum tempo também fugiu? É mais ou menos assim que me sinto hoje... Os meus leitores (um ou dois, quero eu dizer...) a esta hora já devem estar a pensar: "Só hoje? Pensava eu que era todos os dias..."
Mas não caros leitores, são só alguns dias mesmo!! E hoje é um deles!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

segunda-feira, 19 de julho de 2010

CRESCIMENTO

Nós, como seres vivos, crescemos (uns mais do que outros...)! E alteramos os nossos pontos de vista, as nossas perspectivas acerca das coisas, a maneira como agimos e reagimos!
Os grupos de amigos funcionam da mesma maneira! Estou a falar dos grupos de amigos de longa data, aqueles de quem conhecemos muita coisa, de quem sabemos quem foram os ex e que nos conhecem... Aqueles dos quais conseguimos saber o que pensam só por olharmos para eles, que sabemos o que vão dizer em determinada altura e que, quando nos juntamos somos chatos, porque começamos a recordar festas, saídas, aniversários, jantares, jogos, lanches, passeios, horas que rimos e que chorámos, que fomos o apoio e a força uns dos outros! Amigos assim são uma dádiva! Eu tenho! E por isso sou uma pessoa muito feliz!
Tenho um grupo de amigos que sei que estão sempre lá! Que sei que vão partilhar comigo as minhas alegrias, a quem abro sempre, a todas as horas, as portas da minha casa, com quem falo quase diariamente, de quem gosto de estar ao lado para partilhar as vitórias e para dividir as tristezas! São os meus amigos, que adoro do fundo do coração! Podemos não nos ver durante um mês, podemos não saber uns dos outros durante algum tempo, mas estar com eles é voltar a casa!
Nós crescemos e o nosso grupo cresceu! E isso é bom e saudável! E isso deixa-me feliz! Aos meus amigos, aqueles que gostam de mim, que nunca seriam capazes de me por de lado ou de me obrigar a escolher, porque só me querem ver feliz, a esses digo que podem sempre, sempre contar comigo!

O Amor é demasiado bonito... II


quarta-feira, 14 de julho de 2010

Não aconselhavél a pessoas tristes


Aqui estou a olhar para uma folha de papel em branco (para um bocado de ecrã de computador em branco, que não é a mesma coisa, mas é o que se arranja) e a tentar ordenar os meus pensamentos... Às vezes acontece-me o mesmo com as emoções: ponho-me a olhar para um qualquer sitio, só para tentar ordenar aquilo que sinto! E por vezes estão bastante desordenadas, entre uma tristeza profunda por não saber dar a volta a algumas situações, até a profunda felicidade da vida partilhada com a pessoa que se ama! Desde a alegria de ver a vida tomar um rumo, até a preocupação e ao medo que volte a aparecer um abismo... Desde a segurança e a paz de saber que se luta e que só assim se pode ser feliz, até ao medo de poder trazer infelicidade aos outros... Acho que é disto que se faz a vida das pessoas comuns... Ontem não tinha sono (o calor faz-me destas coisas) e comecei a pensar nisto! A pensar num livro que li durante as férias (que era um policial, nada de muito erudito, mas um daqueles novos policiais bem escritos e verdadeiramente absorventes), que dizia que um individuo só podia saber o tamanho da sua coragem perante o tamanho do medo que dele se apoderava nas diferentes situações! Eu acho que é isso mesmo! Por isso venho aqui fazer a apologia do medo, com conta, peso e medida... Ou melhor, o Elogio da coragem, que nos faz derrotar o medo e a insegurança e nos faz andar para a frente, mesmo quando o caminho é difícil! E andar para a frente vale a pena! Fechar os olhos, obrigar a nossa boca a falar, as nossas pernas a andarem, o nosso coração a abrir-se é difícil, por vezes esgotante, mas compensa! Faz bem!

Eu tenho tido as mais diversas situações, onde posso testar isso mesmo! Há pouco tempo fui fazer guarda de honra num local, numa hora e numa situação triste, tive que me encher de coragem, sabia que ia ser difícil, e pensei em desistir (porque de repente me pareceu a saída mais fácil), senti-me sozinha e sem coragem! Mas depois pensei que tinha que o fazer, tinha que prestar aquela última homenagem a alguém que me ensinou muito, que me fez rir muitas vezes, que me deixou a pensar outras tantas! Confesso que manter-me ali não foi nada fácil, mas senti que fiz as minhas despedidas e que estava em paz! Sei que um dia vamos voltar a beber os nossos cafés, a ler o jornal e a comentar o horóscopo... Até lá, fica o amor que não deixa de existir por a pessoa estar fisicamente ausente, a minha coragem, os momentos que vivemos e a alegria de ter conhecido alguém tão especial!


Enfim, ainda não tinha feito este desabafo e hoje é um dia tão bom como outro qualquer!


Este post não era para ser assim, mas foi escrito com o coração e acho que por isso o vou deixar ficar! Está triste e um bocadinho confuso? É capaz... Eu não estou, porque a vida é feita de chegadas e partidas, de alegrias e de tristezas e eu gosto da vida!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O Amor é demasiado bonito...

Voltei!

Fui de férias e voltei! Agora é recomeçar a rotina, mais um tempo, até às próximas férias!

É bom ir de férias e é bom voltar!

Estas férias foram longas, descansadas, emotivas... Uma despedida que doeu (dói) e dias de sol e praia, que ajudam a lembrar que aqueles que partem, continuam connosco, no nosso coração!

Dias que nos mostram que amar é doce, é fácil... É fácil adormecer e acordar com alguém todos os dias, porque é bom partilhar momentos com a outra pessoa!

Dias que mostram que as dificuldades são para ser ultrapassadas, que o futuro está por aí, à espreita a cada esquina e que é para ser construido a cada dia que passa!

Vi futebol (muito), assisti ao concerto da minha vida, apanhei sol, andei de barco... Não fiz nada! E foram assim as minhas férias!